O primeiro estelionato eleitoral ninguém esquece

Antes mesmo de confirmada a eleição de Bolsonaro, seus aliados começam a nomear e desnomear titulares para primeiro, segundo e terceiro escalões, num cenário de divisão do butim muito semelhante ao de outros governos

Dois pra lá, dois pra cá: algo se move na eleição?

É possível que a diferença entre vencedor e vencido seja menor do que parecia há poucos dias - e que a oposição acabe maior do que se dsenhava. Não será um passeio, e isso é importante para impor limites a quem subir aquela rampa no Planalto

Bolsonaro terá que governar com o Centrão de Rodrigo Maia

A equação prevê Rodrigo Maia na Câmara e depende de variáveis para fechar, como a disposição de Bolsonaro de abrir mão de promessas como acabar com o toma-lá-dá-cá e governar com as forças da 'velha política'. Mas talvez sua opção seja governar ou não governar

Ninguém segura mais a marcha da insensatez

Nunca se viu, às vésperas da eleição, crise de tal tamanho do candidato favorito com a suprema Corte do país. E nem se ouviram tantas barbaridades desde o fim da ditadura militar

Haddad não vai morrer de véspera

Ainda que, política e matematicamente, sejam remotas e quase impossíveis as chances de uma virada de jogo a favor de Fernando Haddad em uma semana, a cúpula petista - de Lula aos mais moderados ligados ao candidato - está decidida a cair atirando

PT não vai ganhar no tapetão, mas WhatsAppgate não pode ser varrido para debaixo...

A investigação do WhatsAppgate vai bem além da denúncia do PT, pois ele compromete a lisura do sistema eleitoral. Se não houver uma apuração séria e isenta, vamos consolidar aquela imagem de república bananeira, recuperada nos últimos tempos. Está nas mãos do TSE

Investigação de esquema de WhattsApp é risco para Bolsonaro

Bolsonaro poderá ficar pendurado no TSE, em situação semelhante à da chapa Dilma-Temer,. Se for cassado nos primeiros dois anos do mandato, tem nova eleição

Michel quem?

Michel e mais três centenas de parlamentares podem estar se preparando para ir para o outro lado da lua, mas até lá ainda têm a caneta e o voto, e vão usá-los em toda a plenitude...

Ciro Gomes dá “apoio agressivo” porque continua em campanha

As lideranças da centro-esquerda preferiram passar à história como quem sai de fininho -e, com isso, tornarem-se responsáveis também pela incerteza que vem aí - com a justificativa do ressentimento político pelas rasteiras que levaram do PT. Mas não se trata só disso. Cada um pensa no seu interesse