O drible da Copesul

Uma maneira de contornar a estridência e a capacidade de articulação internacional das ONGs ambientalistas instaladas no poder no Brasil e chegar em seus financiadores no Primeiro Mundo. Nestes tempos de novo ministro, é o que se está falando em Brasília, lembrando como esse problema foi superado no Rio Grande do Sul nos anos 1990.

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Naquela época, o Polo Petroquímico era demonizado pela propaganda do ambientalismo militante. Para contornar o problema e conseguir as licenças a duplicação do complexo, foi necessário remover as forças adversas, sem briga.

Foi quando o presidente da Copesul, o professor de agronomia e ex-ministro Luiz Fernando Cirne Lima, e a executiva da área ambiental na empresa, professora da Faculdade de Engenharia Química da PUC-RS, Carla Rangel, foram à Europa entender-se diretamente com os patrocinadores dessa ONGS, demonstrando a segurança do projeto ambiental do Polo Petroquímico.

Foi um banho de água fria nas organizações ambientalistas hostis, pois os argumentos técnicos derrubaram as fakes. E a Copesul mudou de demônio à aliada e passou a ser referência de bom comportamento, e de patinho feio a orgulho do Rio Grande do Sul. Algo assim seria o projeto para contornar as oposições ideológicas no segmento ambiental nacional.

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